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Na semana passada, na cidade de Ilhota, em Santa Catarina, um garoto de 9 anos foi sequestrado. Após cinco dias nas mãos dos sequestradores, ele foi resgatado ontem pela polícia e o mentor do crime, Peterson da Silva Machado, foi preso. Na delegacia, ele deu detalhes de como o plano foi arquitetado, e a principal ferramenta é uma que todos utilizamos diariamente: o Facebook.

Peterson disse que sabia sobre a rotina do garoto e da família por causa de suas postagens na rede social. Foram 10 dias estudando o perfil do menino, onde ele descobriu a escola em que estudava e o que seu pai fazia. “Lá tem tudo da vida deles, tem até foto de dentro da casa família”, explicou o sequestrador.

Esse não é o primeiro caso que ouvimos falar de criminosos se aproveitando das informações que inocentemente compartilhamos nas redes sociais (e isso tampouco se restringe ao nosso país).

É tão fácil obter informações sobre sua vida “real” – tipo o lugar onde você mora, os lugares que frequenta, os horários em que não está em casa – que, há alguns anos, o site Please Rob Me foi criado para mostrar o tamanho do perigo: se apropriando de informações do Foursquare e do Twitter, ele conseguia dizer se você estava em casa ou não. E, nesse caso, se trata de um robozinho fazendo isso; imagine alguém intencionalmente querendo descobrir.

Talvez não seja o caso de sair de todas as redes sociais imediatamente, mesmo porque hoje as utilizamos até como meio de comunicação. Mas vale dar aquela repensada se é realmente necessário compartilhar todos os seus passos com todo mundo; restringir a visualização de suas postagens somente aos amigos é uma medida simples e que pode ajudar na sua segurança.

Vi no Tecnoblog

Organizações criminosas criam perfis falsos nas redes sociais para monitorar grupos e pessoas importantes

Já dizia o ditado: cuidado com o amigo da onça. Esta pode ser uma boa definição para o futuro das redes sociais já que, de acordo com um pesquisador israelense, devemos ter cuidado com nossos amigos no Facebook. O motivo? Organizações terroristas internacionais têm voltado seus olhos para as redes sociais como uma forma de conseguir apoio, e até criado perfis falsos para monitorar grupos estratégicos ou pessoas importantes.

Gabriel Weimann, professor da Universidade de Haifa (Israel), afirma que 90% do terrorismo organizado na internet se manifesta através de sites como Twitter, YouTube, MySpace, salas de bate-papo e outros voltados para as mídias sociais, e que alguns desses grupos já estão infiltrados na rede criada por Mark Zuckerberg.

Com isso, as organizações podem ganhar novos membros, independentemente da localização geográfica.

Segundo informações dos sites TG Daily e ZME Science, os criminosos usam esses sites para coletar informações importantes sobre as ações de seus inimigos. Um exemplo disso é o grupo terrorista Hezbollah, que monitora constantemente a página do exército israelense no Facebook.

Países como Estados Unidos, Canadá e Reino Unido já ordenaram que seus respectivos soldados removessem dados pessoais de seus perfis na maior rede social do mundo, enquanto o governo investiga e acompanha casos específicos.

“O Facebook se tornou um ótimo lugar para obter informações secretas. Muitos usuários não se incomodam em virar ‘amigo’ de algum desconhecido, nem para quem eles estão fornecendo acesso a dados de sua vida pessoal”, explica Weimann.

Além disso, o professor israelense acredita que as redes sociais são uma boa oportunidade de compartilhar “segredos profissionais”, como a troca de postagens sobre como criar bombas, por exemplo.

Vi no OlharDigital

O Google anunciou uma nova ferramenta para proteger a privacidade dos usuários durante buscas realizadas no site.

Google terá buscas em modo seguro

Google terá buscas em modo seguro

A partir das próximas semanas os usuários poderão ter a opção de navegar em “modo seguro” quando acessarem o site de buscas. Ao abrirem a página do Google, o usuário será direcionado para um endereço: https://www.google.com (o “S” a mais no http afirma que a navegação é segura).

Desta forma, todas as informações pesquisadas serão encriptadas via protocolo SLL, da mesma forma como ocorre hoje com os dados sensíveis que um internauta publica em uma página de e-commerce ou mesmo nas mensagens no Gmail.

Com o novo modo de navegação qualquer informação sobre aquele usuário deverá ser solicitada (judicialmente) ao Google. Isso impedirá também que uma empresa controle os sites que são visitados a partir da página de buscas.

Porém, a proteção só será válida para os resultados de buscas comuns. Se caso o usuário clicar em um dos primeiros resultados, que são de publicidade, os anunciantes poderão identificar as pesquisas feitas por este usuário.

Esta seria uma resposta do Google contra a falta de privacidade na web e as recentes denúncias de que empresas como o buscador e o Facebook estariam vendendo as informações do usuário para companhias de publicidade online.

Vi na Info

BICICLETARIA CULTURAL

Celebrando boas idéias para o cultivo de um corpo social